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Acompanhamento de Doula: é acessível para todas as brasileiras?

Publicado por Cursos de doula em

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As discussões acerca da humanização do parto trouxeram um conjunto de fatores que visam melhorar a assistência a mulher no parto e nascimento do seu filho. Nesse sentido, existem estudos científicos dos principais órgãos de saúde que comprovam os benefícios e resultados positivos do acompanhamento da Doula para futuras mães. A profissional se dedica em auxiliar as mulheres grávidas, fornecendo suportes emocional, psicológico, fisiológico, educacional, pedagógico e educacional; não apenas durante o parto, mas como em todo período de gestação e no pós-parto.

Durante o trabalho de parto, a Doula auxilia à parturiente a garantir seu protagonismo no momento de dar a luz, estabelecer conexão com si própria e também com seu futuro filho. Porém, apesar de seu trabalho ser muito importante para gestantes, infelizmente os benefícios de uma Doula são consideravelmente restritos para poucas brasileiras, de acordo com a renda média das famílias do país. Os serviços de Doula, em geral, são contratados particularmente e custam na faixa de R$ 1 mil e R$ 2 mil; logo, não são todas as mulheres que possuem condições para ter tal assistência.

Aos poucos, as profissionais da doulagem estão conquistando seu espaço na realidade hospitalar, para que seja um suporte acessível para todas as mulheres do Brasil. Porém, ainda há certa polêmica em relação à sua atividade em maternidades, enfrentando resistência por parte de alguns corpos médicos à entrada delas nos hospitais.

Direitos ao acompanhamento de uma Doula no Brasil

Geralmente, cada maternidade possui seu próprio protocolo de aceitação para acompanhante, definindo a autorização da Doula no parto ou não. Entretanto, no final de 2016, alguns estados brasileiros – como Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina – sancionaram a “Lei da Doula”, que permite sua presença nos partos junto ao acompanhante da gestante. Este tipo de iniciativa, assim como os constantes debates sobre a humanização do parto, foi um dos incentivos ao Ministério da Saúde para a criação das Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, lançado em março de 2017. O documento define uma série de recomendações à hospitais/maternidades que visam um atendimento mais humanizado às gestantes. Inclusive, recomenda a presença de Doulas como assistência secundária no parto.

Progressos na acessibilidade e Doulas Voluntárias

Doula não faz parto, Doula faz parte!

Apesar da diretriz elaborada pelo Ministério da Saúde e a Lei da Doula terem valorizado um pouco mais o trabalho das Doulas no Brasil, o cumprimento de ambas as normas são facultativas à cada município. Sendo assim, mudanças no cenário de parto mudam de acordo com cada localidade.

Aproximadamente a partir de 2016-2017, diversos municípios começaram a agregar Doulas em maternidades públicas, visando o acesso igualitário de seus benefícios à todas as mulheres brasileiras. Em São Paulo, por exemplo, a formação e atuação dessas profissionais passa a ser oferecida pela Prefeitura; em Dourados (Mato Grosso do Sul), o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados oferece curso para formação de Doulas Voluntárias desde 2018.

Segundo a ONG Artemis, já são mais de 500 cidades brasileiras que permitem o acompanhamento da Doula em trabalhos de parto. Logo, a maior presença das Doulas como voluntárias ou a serviço dos hospitais públicos permite às mulheres grávidas o direito ao acompanhamento sem pagar nada. Como foi dito anteriormente, o crescimento desta inclusão é uma grande conquista para Doulas e gestantes; mas ainda há muito o que melhorar. É muito importante que todas as mamães brasileiras tenham uma experiência saudável e feliz durante o processo da gestação, parto e pós-parto. Por isso, a Doula Brasil forma excelentes profissionais, no curso de Doulas, capazes de de auxiliar e apoiar todas as mulheres que estão passando por esse incrível momento.

Fontes: HuffPost Brasil , Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Rede Humaniza SUS.

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