Dia da Grávida
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Publicado por Cursos de doula em
Um parto via cesárea é aquele que acontece por intervenção cirúrgica, através de uma incisão feita entre o abdômen e o útero da mãe – tornando-se o novo espaço por onde o bebê passará. Em teoria, sua realização está autorizada a ocorrer apenas quando o parto normal apresenta maior risco para mãe e/ou recém nascido. Todavia, com a maior inserção dos momentos de dar à luz na rotina hospitalar, as taxas de cirurgias cesarianas também aumentaram em nível mundial; e, principalmente, no território brasileiro.
De acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente 15% dos partos deveriam ser realizados por cesariana, como forma de segurança médica. Porém, no Brasil, as taxas são bem diferentes: em 2019, calculou-se que mais de 55% dos partos que ocorrem em nosso território são cirúrgicos, configurando-se como uma “epidemia de cesáreas”.
Considerando essa assustadora realidade, é extremamente urgente e necessário que as gestantes (como também seus acompanhantes) saibam sobre as necessidades de seu parto, e se realmente são propícios para a realização de uma cesárea. Para isso, separamos as principais indicações reais que levam à ocorrência de um parto cesariana. Confira essas informações, que são essenciais para garantir de uma experiência de parto positiva e com o mínimo de intervenções.
É a posição anormal do cordão na frente da parte de apresentação fetal, dessa maneira, o feto comprime o cordão durante o trabalho de parto, causando hipoxemia (insuficiência de oxigênio no sangue) fetal.
É a separação prematura do útero, em geral após 20 semanas de gestação. As manifestações podem incluir sangramento vaginal, dor e hipertonia uterina (não há um completo relaxamento entre uma contração e outra), choque hemorrágico e coagulação intravascular disseminada.
Situação em que a placenta se insere total ou parcialmente na região do segmento inferior do útero, podendo ou não recobrir o orifício interno do colo.
Durante boa parte da gravidez, grande parte dos bebês ficam na posição pélvica (sentado), mas quando chega o fim da gestação, assumem a posição cefálica (cabeça pra baixo), facilitando o parto normal. Porém, pode acontecer a apresentação córmica, em que o bebê assume a posição horizontal.
É uma condição obstétrica rara que resulta da ruptura de um de vasos sanguíneos fetais desprotegidos, que passam pelo orifício interno do colo. Se a mulher entra em trabalho de parto e a membrana com os vasos se rompe, existe um alto risco de morte fetal por hemorragia fetal grave.
Caso a mãe tenha algum tipo de IST, como herpes genital (com lesão ativa no momento), HPV, HIV, gonorreia, sífilis (se houver ferida na região vaginal), entre outras.
Ocorre quando a cabeça do bebê não consegue passar pela pelve materna, pois os diâmetros da bacia são incompatíveis com o tamanho do bebê. O diagnóstico só é possível de ser feito durante o trabalho de parto, por meio de toque vaginal.
É caracterizado pela falta de oxigênio para o feto, podendo levar à morte dentro do útero, pois ele não consegue lançar mecanismos de defesa para se adaptar à ausência de oxigênio.
É a disfunção das contrações uterinas impedindo a progressão do trabalho de parto.
Os fetos que se apresentam de nádegas têm maior probabilidade de lesão, podendo ocorrer durante ou após o nascimento.
O risco potencial de uma ruptura deve ser pesado contra os riscos de se repetir a cesariana, que variam desde lesão vesical até hemorragia, infecção e maior chance de histerectomia; as diretrizes mais recentes não discriminam entre uma ou duas cesáreas para quem quer tentar um VBAC (Vaginal Birth After Cesarean = Parto Vaginal Após Cesárea).
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